A homosexualidade entra na Mackenzie

os movimentos gays na universidade mackenzie

Levo toda a semana recebendo e-mails e artigos falando dos fatos acontecidos a partir de um manifesto publicado no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e a forte reação contra ele por parte dos defensores da causa homossexual.


"Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus" - Mateus 5:10


Tudo começou quando, no último dia 11, Augustus Nicodemus publicou um texto contrário à aprovação do Projeto de Lei da Câmara PLC-122/06 (PLC-122/06). "A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE (sic) contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos”, disse o Rev Augusto Nicodemus Lopes. Veja aqui o texto completo.

Por este motivo, tem sido convocada uma manifestação por alguns alunos da Mackenzie, onde vão protestar na próxima quarta-feira, 24 de Novembro, contra as declarações que eles consideram “homofóbicas” do chanceler.

O fato é que a homofobia é usada não como "medo irracional de homossexuais", como seria entendida ao pé da letra, mas sim como um termo para o excesso de discriminação. Porém, infelizmente, este termo tem sido usado pelo movimento LGBT para etiquetar qualquer posição que discorde deles.
Isto tem feito que muitos cristãos tenham se calado diante das constantes e agressivas ações do movimento LGBT contra qualquer voz que se levante contra eles. Principalmente, quando vemos a mídia disposta a apoiar os LGBT.

Eu já vi do que e capaz o movimento LGBT na Espanha, e da sua estratégia que tem tido um grande sucesso na Europa. Agora, estou vendo a mesma estratégia aqui no Brasil.

Por isso, acho que os cristãos precisamos estar prontos a dar bons argumentos e respostas as questoes que estão acontecendo ao nosso redor.

Eu sou contrario a qualquer violência de qualquer tipo e forma. Certamente, toda pessoa tem direito a ser tratada com dignidade pelo unico fato de ser um ser humano. Portanto, quando ela é atacada ou violentada, precisa ser defendida pela lei do país.

Acho absurdo que se possa discordar com os políticos, leis, religiões e cosmovisões; inclusive, podemos rejeitar igrejas, partidos políticos e sindicatos. Porém, parece ser que não podemos discordar de um milímetro da prática homossexual.

Se discordamos de um homossexual ou não aceitamos a pratica sexual homossexual como normal já somos chamados de homófobos, e daqui a algum tempo, se a lei e aprovada, podemos ser punidos com multa ou cadeia, como está acontecendo na Inglaterra.

Não acredito, nem concordo nem um pouco, com a violência, ofensa ou agressão pela sua opção sexual. Não por isso, posso, nem quero, me conformar com o pecado. Todos somos iguais perante Deus, e Ele ama o pecador, mas odeia o pecado. Logo, aquele que mente recebe o mesmo juízo daquele que pratica sexo de forma errada (seja com alguém do mesmo sexo, seja fora do casamento). Não podemos receber como normal um comportamento diferente daquele que Deus nos instituiu, que está fora da vontade Dele.

De fato, acho importante entender melhor a visão cristã do governo nesta questão se desejamos começar um processo de transformação do Brasil. Por este motivo, vou citar as orientações do “The Centre for Public Justice,” onde se esclarece minha posição:
  1. A orientação sexual não deve incidir no status de uma pessoa como cidadão com direitos na comunidade politica. Os direitos incluem o direito a vida, propriedade, liberdade religiosa, liberdade de expressão, liberdade de associação, acesso a um julgamento justo, a participação nos processos políticos e jurídicos, e igualdade de tratamento diante a lei. Quando os direitos dos cidadãos são ameaçados pela sua orientação sexual, pode ser apropriado pelo governo prover uma proteção especial contra este tratamento discriminatório.
  2. A sociedade humana inclui varias formas de amizade e relações, algumas das quais incluem compromissos duradouros. Não há nenhuma razão para destacar o relacionamento homossexual para um reconhecimento ou beneficio extra público-legal. A proteção uniforme dos direitos civis assegura a todos os cidadãos, independentemente da sua orientação sexual, o direito de formar associações para fins legais, pedagógicos, financeiros, religiosos e outros.
  3. Além de reconhecer os direitos civis dos indivíduos, a lei pública também deve reconhecer os direitos de certas instituições e organizações - tais como casamento, família, igreja, universidade e empresa. Só assim o governo pode fazer justiça às diversas instituições de uma sociedade complexa.
  4. O casamento é uma das instituições mais importantes de qualquer sociedade e deve ser reconhecido como uma aliança ao longo da vida entre um homem e uma mulher, que inclui e une legitimamente as relações sexuais. A relação sexual tem o potencial de gerar vida e, portanto, deve ser contido dentro do casamento. De casamento podem surgir crianças e a responsabilidade paternal dos cônjuges, que com seus filhos formam um núcleo familiar.
  5. 5. As relações homossexuais não implicam o coito e não têm o potencial de gerar vida. Por conseguinte, essas relações não constituem os casamentos nem, através da capacidade procriativa, podem tornar-se famílias. A tentativa de alcançar uma parceria homossexual a identificação legal do casamento é, portanto, um erro jurídico com base em um erro empírico.
  6. 6. O direito público não cria o casamento ou a família, que se originam fora do vínculo político. Mas a lei deve reconhecer estas duas instituições e poderá, para fins de saúde pública e bem-estar social, dar apoio e regulá-los. O principal objetivo do apoio, regulação e reconhecimento público deve ser para proteger e incentivar essas instituições e os cuidados dos pais das crianças. Isto é essencial para uma sociedade saudável e estável.
Implicações
1. Se as "parcerias domésticas" recebem reconhecimento legal para efeitos de abertura da assistência médica e benefícios por morte aos parceiros homossexuais, os mesmos privilégios devem ser disponibilizados aos não-homossexuais parceiros não casados e amizades. Seria discriminatório apoiar um tipo de relação não-marital concedendo um privilégio geralmente dado aos cônjuges e, ao mesmo tempo, negar este mesmo privilégio a outros tipos de parcerias duradouras e amizades de compromisso.
2. A liberdade das pessoas homossexuais a associa-se e formar organizações não devem, de forma alguma, ser tratada como a base legal para exigir que cada associação livre, igreja e organizações profissionais na sociedade permita afiliação aos homossexuais. O verdadeiro significado da livre associação é que aqueles que podem associar definir os critérios para o ingresso em sua associação, e em alguns casos grupos podem ter criterios religiosos, éticos e filantrópicos que exclui aqueles que não partilham as suas razões para a associação.
3. Aqueles que consideram a homossexualidade uma forma anormal e pouco saudável do relacionamento humano, devem, todavia, trabalhar para defender os direitos civis de todos os cidadãos, incluindo aqueles que praticam a homossexualidade, assim como eles respeitam os direitos civis dos heterossexuais praticantes que violam os seus laços do casamento ou mantem relações heterossexuais antes do casamento. Praticas anormais e imorais, seja por heterossexuais ou homossexuais, não apresentam uma razão para a negação dos direitos civis para os que agem dessa maneira.
Finalmente, recomendo a leitura das seguintes postagens em diversos blogs:

A lei da homofilia, para leigos...

Onde Estão os Meus Direitos?

A doença perversa e o homossexualismo


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