Despertando os Gigantes, Parte II


O Que é o que faz um líder fazer o que faz

Os verdadeiros líderes são uma espécie diferente. Eles veem coisas que outros não veem, e atuam de um jeito incompreensível muitas vezes para aqueles que estão ao redor deles.

Existem diversos jeitos de ser líderes, só precisamos olhar a história para poder ver este fato. Inclusive, isto pode ser encontrado na própria Igreja. Nem sempre é uma coisa negativa, mas nem sempre é um fato positivo.

Com certeza, um líder cristão que deseja seguir de verdade o exemplo de Cristo, precisa ser um servo do povo de Deus. Em outras palavras, ainda tendo a autoridade conferida por Deus, e poderia ser um tirano, o líder cristão usa o seu poder e autoridade para que o povo de Deus cresça como pessoas espirituais; capazes de viver sem depender do líder mas Cristo; sejam cidadãos responsáveis e exemplos de vida no trabalho, na família, na igreja, na escola e, inclusive, quando a porta da casa fecha e ninguém os vê (bem ninguém, ninguém, não exatamente, porque Deus sempre vê).


Um líder cristão é rápido em reconhecer seus erros, e mudar pela obra santificadora do Espírito Santo. E, sempre, realmente sempre, reconhece o que os outros fazem, tanto pessoalmente como publicamente.

Afinal, um líder, como qualquer discípulo, realmente faz suas as palavras do apóstolo Paulo, “Não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim” (Gálatas 2.20)

Como bispo, sempre lembro o ponto de partida e o ponto de chegada da nossa caminhada: “Nenhum de nós vive para si mesmo ou morre para si mesmo. Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos, e se morremos, é para o Senhor que morremos. Vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor. Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos vivos” (Romanos 14.7-9)

“Estou persuadido de que nem a morte nem a vida... poderá separar-nos do amor de Deus, Cristo Jesus, Nosso Senhor” (Romanos 8.38).

Um líder, se é um verdadeiro cristão, entende que sua liderança não é para ganho próprio (nem carros, nem casas, nem grandes relógios de ouro), mas aceita “para o Senhor.” Viver para o Senhor, nem sempre tem ganho material, ou não deveria, mas a grande felicidade é ver que aqueles que tem sido cuidados agora são maiores que o próprio líder. Assim, temos como recompensa na nossa vida os frutos da alegria e da esperança, pois a própria alegria do Senhor torna-se viva nele: “Eu vos disse estas coisas para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja total” (João 15,11).

Diante deste grande desafio, é necessário ser totalmente dependente do Espírito Santo e buscar bons companheiros de viagem que possam falar na nossa vida, e ajudar ainda mais a ser verdadeiros filhos de Deus.

Eu encontrei no Brasil bons companheiros de viagem.


O primeiro sem duvida é minha esposa, Patrice, sem ela nem poderia fazer tudo o que eu estou fazendo pelo Reino, mas não só isso. Ela é o tipo de amiga, companheira, amante e esposa que todo homem de Deus busca, ou deveria buscar.

O segundo grande amigo é o Bispo Francisco Buzzo. Ele é um exemplo de entrega e amor pelo Reino. Sua esposa, Renata, e ele são verdadeiros amigos e companheiros no caminho.

Se você nos pergunta porque fazemos o que fazemos, como bispos, estou seguro que a resposta será: para fazer visível o reino de Deus aqui e agora.

– Soli Deo Gloria – 
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